sexta-feira, 30 de julho de 2010

Caçando Asteroides

O telescopio espacial WISE (Wide-field Infrared Survey Explorer) , da NASA, já viu mais de 60.000 asteróides desde quando começou a operar.

Foi divulgada uma imagem que demonstra o quando ele já viu:



Os pontos brancos são asteroides, a maioria entre as orbitas de Marte e Júpiter (Cinturão Principal) e outros -que estão na órbita de Júpiter - fazem parte do grupo dos Trojans.
Os pontos verdes são near-Earth Objects (objetos proximos da Terra) que já eram conhecidos, os vermelhos são near-Earth Objects que foram descobertos pelo WISE e os quadrados amarelos são cometas avistados.

Os dois 'pedaços' vazios ainda não foram observados indicam apenas que a observação ainda não foi concluída.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Uma nova propriedade dos cristais

Químicos da Universidade de Nova Iorque, nos EUA, e da Universidade de São Petersburgo, na Rússia, criaram cristais que podem ser torcidos e destorcidos. O processo mostra que o crescimento de cristais tem propriedades muito mais variadas do que era suposto anteriormente. 
O trabalho pode explicar algumas das propriedades de altos polímeros usados em roupas e telas de cristal líquidos, entre outros produtos de consumo. 
Os cientistas supõem que os cristais cresçam pela adição de átomos individuais, moléculas, ou pequenos aglomerados que irão compor um grande bloco. Nesta visão tradicionalista, o bloco de cristal em crescimento mantém uma relação fixa de translação com o resto. Agora, o estudo demonstrou que o crescimento de cristais apresenta um fenômeno inédito: um cristal que muda continuamente sua forma à medida que cresce.    
Para fazer isso, a equipe se concentrou em cristais de ácido hipúrico – um derivado de aminoácido glicina. Quando moléculas foram adicionadas às pontas das agulhas de cristal, a pressão desenvolvida nas pontas desencadeou uma torção helicoidal, muito parecida com a dupla hélice do DNA. O processo foi revertido com o espessamento da extremidade oposta e na ponta que crescia – ou seja, os cristais solidificados desfizeram as formações retorcidas. Isso ocorre porque a elasticidade dos cristais diminui à medida que eles se tornam mais densos. O enrijecimento “pressionou” as deformações que haviam sido induzidas pelo crescimento na ponta.  
“Essa competição entre torcer e destorcer cria agulhas com um arco-íris de cores, uma característica das hélices fortemente afetadas, bem como das fitas que se desenrolaram completamente”, explicou Bart Kahr, co-autor do estudo que aparece no Jornal of the American Chemical Society

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Um Quasar gerando uma lente gravitacional?

Traduzido do Science Daily







Astrônomos do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) e da École Polytechnique Fédérale de Lausanne (EPFL) na Suíça, descobriram o primeiro caso conhecido de uma galáxia distante de ser ampliada por um quasar agindo como uma lente gravitacional. A descoberta, baseada em parte em observações realizadas no Observatório WM Keck em Mauna Kea, Havaí, está sendo publicado em 16 de julho da revista Astronomy & Astrophysics.
Quasares, que são extraordinários objetos luminosos no Universo distante, parecem ser alimentado por buracos negros supermassivos em núcleos de galáxias. Um único quasar pode ser milhares de vezes mais brilhante do que uma galáxia inteira com centenas de bilhões de estrelas, o que faz estudos de suas galáxias hospedeiras extremamente difícil. A importância da descoberta, dizem os pesquisadores, é que ele fornece uma nova maneira de entender estas galáxias hospedeiras. "É um pouco como olhar para os brilhantes faróis de carros e tentar discernir a cor de suas bordas", diz Frédéric Courbin da EPFL, o autor sobre o papel. Usando lentes gravitacionais, diz ele, "agora podemos medir a massa das galáxias anfitriãs do quasar e superar esta dificuldade."
Segundo a teoria geral da relatividade de Einstein, se uma grande massa (como uma galáxia ou um grande aglomerado de galáxias) é colocada ao longo da linha de visão de uma galáxia distante, parte da luz que vem da galáxia será dividida. Devido a isso, um observador na Terra vai ver duas ou mais imagens ampliadas da galáxia de fundo. (Por isto o efeito é chamado de Lente Gravitacional, pois um um efeito gravitacional gerará um efeito similar a uma lente de aumento).A primeira lente gravitacional foi descoberto em 1979, e produziu uma imagem de um quasar distante, que foi ampliado e dividido por uma galáxia em primeiro plano. Centenas de casos de quasars ampliados por lentes gravitacionais são agora conhecidos. Mas, até que o trabalho atual, o processo inverso - uma galáxia de fundo sofrer o efeito de uma lente gravitacional gerada por um quasar no primeiro plano - nunca havia sido detectado. Usar lentes gravitacionais para medir as massas de galáxias distantes, independentemente da sua luminosidade foi sugerida em 1936 pelo astrofísico Caltech Fritz Zwicky, e a técnica tem sido utilizada de forma eficaz para esta finalidade nos últimos anos. Até agora, nunca tinha sido aplicado para medir as massas das hordas de quasar em si. Para encontrar a lente cósmica, os astrónomos pesquisaram em um grande banco de dados dos espectros dos quasares obtidas pelo Sloan Digital Sky Survey (SDSS) para selecionar candidatos para a "reversa" ampliação por lente gravitacional quasar-galáxia. Dando seguimento nas observações dos melhores candidatos - SDSS J0013 quasar 1523, localizada a cerca de 1,6 bilhões de anos luz de distância - usando o telescópio WM Keck Observatory de 10 metros, confirmou-se que o quasar realmente ampliaou uma galáxia distante, localizada a cerca de 7,5 bilhõesanos-luz de distância. "Ficamos felizes de ver que essa idéia realmente funciona", diz Georges Meylan, um professor de Física e líder da equipe da EPFL. "Esta descoberta demonstra a utilidade continuada de lente gravitacional como uma ferramenta de astrofísicos. "Quasares são provas valiosas sobre formação e evolução de galáxias", diz o professor de Astronomia S. George Djorgovski, líder da equipe Caltech. Além disso, acrescenta, "as descobertas de mais de tais sistemas nos ajudará a entender melhor a relação entre os quasares e as galáxias que os contêm, e sua co-evolução."

sábado, 24 de julho de 2010

A luz mais antiga do universo

da BBC Brasil

A agência espacial europeia divulgou nesta segunda-feira a primeira imagem do cosmos feita pelo telescópio espacial Planck, na qual é possível ver a “luz mais antiga” do universo.

A luz – chamada de radiação de micro-ondas cósmica de fundo – é associada ao chamado big bang, a grande explosão na qual os cientistas acreditam que o universo foi criado, há cerca de 14 bilhões de anos.

A parte central da foto é dominada por grandes porções da nossa galáxia, a Via Láctea. A linha horizontal brilhante atravessando a imagem é o eixo principal da galáxia.

É nessa região que se formam hoje a maioria das estrelas da Via Láctea, mas como a foto registra apenas luz com comprimentos de onda longos (invisíveis ao olho humano), o que vemos na realidade não são estrelas, e sim o material do qual elas são feitas, poeira e gás.

Mas a foto também mostra, em magenta e amarelo, a radiação cósmica de fundo.

Formada 380 mil anos após o Big Bang, essa radiação de calor só pôde circular pelo espaço quando um resfriamento no Universo pós-Big Bang permitiu a formação de átomos de hidrogênio.

Os cientistas dizem que, antes desse estágio, o cosmos era tão quente que matéria e radiação estavam "fundidas". O Universo, seria, então, opaco.

Rascunho

Os instrumentos do Planck podem detectar variações de temperatura nessa radiação antiga que auxiliam a compreensão da estrutura do Universo no momento de sua formação e que são uma espécie de rascunho de tudo o que se sucedeu depois.

Foram necessários mais de seis meses para que o telescópio espacial conseguisse montar o mapa.

O Planck, lançado ao espaço em maio do ano passado, já está montando uma segunda versão do mapa. A idéia é que ele faça pelo menos quatro versões.

Os cientistas vão precisar de tempo para analisar todas as informações e avaliar suas implicações. A divulgação formal de imagens completas da radiação cósmica de fundo e de análises científicas sobre elas não deve acontecer antes do fim de 2012.

Segundo os pesquisadores, as informações coletadas constituem um banco de dados extraordinário, que os ajudará a compreender melhor como o Universo adquiriu a aparência que tem hoje.

"É uma foto espetacular, uma coisa linda", disse à BBC Jan Tauber, um dos cientistas da missão Planck.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Robo De Lego

 
Todos nos uma vez na vida já tentamos montar um cubo magico de 3x3x3. A maioria desistiu com a penas um lado completo, segue abaixo um vídeo de um robô feito para montar um  V-Cube 7 que tem 7x7x7. isso da uma quantidade muito maior de possibilidade de movimentos e muito mais.

Uma pessoa normal levaria MUITO TEMPO para montar porem esse robô foi capaz de faze-lo em apenas 39min.




Para aproveitar a oportunidade vou mostrar um dos vídeos mais incríveis a respeito de cubos mágicos que já vi, a Montagem mais rápida que já vi.


Eu tenho medo dessa galera

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Lua de Saturno tem ciclo hidrológico como a Terra

do Ciência Diária


A lua de Saturno tem ciclo hidrológico com líquido permanente em sua superfície.  Como a Terra, Titã apresenta mudanças climáticas de longo prazo, como precipitação, evaporação e variação do volume de líquido corrente. Esta é a conclusão de uma equipe de cientistas da Caltech (Instituo da Califórnia de Tecnologia), EUA, após análise dos dados enviados pela sonda Cassine durante quatro anos.
Com os dados da Cassine da NASA, a equipe liderada por Alexander G. Hayes obteve evidências convincentes da queda de um metro por ano dos níveis dos lagos no hemisfério sul de Titã.  
A diminuição resulta da evaporação sazonal dos lagos devido às temperaturas frígidas de Titã (cerca de menos 300 graus Fahrenheit nos pólos). Estes lagos são compostos, basicamente, de metano líquido, etano e propano.
O lago Ontario e outros lagos do hemisfério sul foram analisados usando os dados de imagem do radar SAR da Cassine. Os dados forneceram informações sobre a composição e topografia do leito.
Segundo Hayes o líquido é bem transparente, como gás natural líquido. Por esta razão, o radar pode “ver” através do líquido dos lagos a uma profundidade de vários metros. “Quando a profundidade é grande o suficiente para embaçar sua visão, o radar registra sombras negras”, acrescentou.
As medições de batometria e suas correlações geológicas são apresentadas em artigo publicado noJournal of Geophysical Research (JGR).
Os investigadores compararam as imagens do lago Ontario obtidas durante os quatro anos e descobriram que ele havia encolhido. “A extensão da diminuição do lago está relacionada com a inclinação, ou seja, onde o lago é raso, o líquido recuou mais”, diz Hayes. “Isso nos permite deduzir a altura vertical através da qual a profundidade do lago diminuiu em cerca de um metro por ano.”
Os pesquisadores também analisaram a evaporação do metano dos lagos, comparando os dados registrados em 2007 e 2009.  Durante esse período, a escuridão “aparente” dos lagos foi atenuada, indicando que o volume líquido diminuiu ou desapareceu completamente em algumas regiões.
Os lagos do hemisfério norte de Titã também foram objeto de investigação, mas até agora nenhuma mudança análoga foi detectada conclusivamente. Mas isto não significa que mudanças não ocorreram. Os lagos desta região são muito profundos, o que dificulta a análise. Os cientistas continuarão vasculhando a área para determinar variações climáticas de longo prazo.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Geleiras, Icebergs e o Nível do Mar.

da Scientific American Brasil


Pesquisadores encontraram geleiras que se soltam do fundo do mar e criam icebergs flutuantes maiores que os glaciais. Essas novas observações podem ajudar a entender melhor e prever o surgimento dos icebergs, além de melhorar dados sobre as estimativas de aumento do nível do mar por causa das alterações climáticas. 

"Se queremos ter previsões precisas sobre a elevação do nível do mar, é necessário entender o modelo de formação dos icebergs", diz Fabian Walter, glaciólogo do Instituto Scripps de Oceanografia em La Jolla, Califórnia. Walter é autor do estudo, que será publicado na revista Geophysical Research Letters e no jornal American Geophysical Union (AGU). 

Esse estudo apresenta a primeira observação detalhada de uma geleira passando por uma transição do fundo do oceano para a flutuação, como ocorre atualmente com uma seção das geleiras de Columbia, uma das muitas do Alasca. Essas geleiras fluem diretamente para o oceano, terminando em um penhasco no mar, onde se formam os icebergs. Antes desse estudo, acreditava-se que as geleiras do Alasca eram exclusivamente ligadas ao fundo e incapazes de flutuar sem se desintegrar. 

Icebergs são a principal fonte de água para a bacia do oceano global. Esse estudo é parte de um esforço maior para compreender a formação de icebergs e geleiras. "Estamos vendo um maior nível da maré perto das geleiras", diz Walter. 

A equipe de pesquisa conduziu seu estudo sobre a geleira de Columbia com a instalação de um sismógrafo – sensor que mede as ondas sísmicas que são produzidas por mudanças nas formações geológicas, incluindo terremotos, deslizamentos de terra, e deslocamentos de icebergs. Os cientistas estudaram as leituras do sismógrafo de 2004-2005 e 2008-2009, o que lhes permitiu comparar o tamanho e a frequência de icebergs que faziam parte de uma geleira antes e depois se tornaram flutuantes. 

A separação da geleira com o iceberg ocorre quando as fraturas no gelo se juntam e produzem um pedaço de gelo completamente separado da geleira principal para formar um iceberg. “A velocidade com que a geleira de Columbia retrocede também pode ter contribuído para uma seção de icebergs”, diz o glaciólogo Shad O\\'Neel do U.S. Geological Survey (USGS), em Anchorage, Alaska, co-autor do estudo. Columbia é uma das geleiras que recua mais rapidamente do mundo – 4 km desde 2004 e cerca de 20 km desde 1980.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Cabou as injeções!



Pesquisadores americanos estão desenvolvendo uma vacina em forma de adesivo que poderia substituir as dolorosas seringas de injeções.

O adesivo tem centenas de agulhas microscópicas que se dissolvem quando em contato com a pele.

Cada adesivo contem 100 "microagulhas" com 0,65 milímetros de comprimento. Os adesivos foram desenvolvidos pela Emory University e pelo centro científico Georgia Institute of Technology.

Testes feitos em camundongos mostraram que a nova tecnologia pode ser até mais eficaz na imunização contra doenças como gripe.

Custo

domingo, 18 de julho de 2010

Fotos de Aviões impressionantes

 
Recebi um e-mail com fotos realmente muito boas de aviões, espero que gostem delas

Particularmente não sou nem um grande fã de avião a ponto de conhecer todos... Conheço algo sobre alguns modelos e só... meu irmão sabe mais...

Porem sou super fã da Física envolvida nessas belezinhas
xD
divirtam-se!.
Click na imagem para ampliar.


Viajando pelo Cosmos




A NASA e a Microsoft criaram em conjunto um programa indispensável aos interessados por astronomia. É o WorldWide Telescope (basta clicar e será direcionado para a página oficial). Na página surgem duas opções, instalar (são 55MB) ou rodar online.

Seguem algumas imagens e um vídeo da TV Info (foi o que encontrei explicando o programa em português).

Caso queira ler a respeito, o Baixaki.com e o Inovação Tecnológica fizeram resenhas sobre o programa:
http://www.baixaki.com.br/download/worldwide-telescope.htm
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=telescopio-virtual-explorar-marte-pela-internet




sábado, 10 de julho de 2010

Avião a energia solar a caminho


Voo noturno com avião solar

Uma equipe suíça que planeja dar a volta ao mundo em um avião movido a energia solar começou nessa quarta-feira um voo-teste de 24 horas.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Aids pode estar com os dias contados



Cientistas descobriram dois poderosos anticorpos (moléculas responsáveis por desencadear a defesa do corpo contra infecções) capazes de bloquear, em laboratório, a maioria das "versões" conhecidas do vírus HIV, abrindo potencialmente o caminho para uma vacina eficaz contra a Aids.
Imagem mostra a estrutura do anticorpo VRC01, em verde e azul, unindo-se ao HIV, representado em vermelho e cinza.

sábado, 3 de julho de 2010

Aula de Física Diferente


Antes de tudo, peço desculpa a galera q acompanha o blog, estava com dificuldades para postar... estou no final do semestre e estou tendo que estudar muito.
Farei o possível para poder voltar ao ritmo.

Agora para quebrar o Jejum
Segue uma entrevista com o Jô Soares com Professor Pachecão com suas aulas diferentes e engraçadas, ta ai um vídeo para se dar risada.




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