quarta-feira, 31 de março de 2010

Super-novas


 Supernovas são emocionantes quando as analisamos a tantos anos-luz de distância. Tê-las por perto, porém, seria um tremendo terror; morte na certa. As super-novas são grandiosas explosões estelares. Existem também as novas e as hipernovas, que caracterizam -respectivamente- explosões menores e explosões maiores.


As explosões estelares parecem atuar como renovadores do universo, afinal, com a explosão, muitos elementos pesados são gerados -o que é algo bom- porém, caso existisse vida pelas redondezas... ela simplesmente seria passado. A explosão destruiria toda forma de vida, devido à grande radiação que emitiria.

O grande interesse que se tem nas supernovas provém do fato de que em alguns casos ela pode ser observada aqui mesmo, da Terra, a olho nu. De fato, isso já aconteceu algumas vezes. No ano de 185, por exemplo, astronomos chineses registraram uma 'estrela' de grande brilho que aparecerá repentinamente no céu e que, oito meses depois, sumiu. [1]



Podemos dividir as super-novas em dois tipos principais. As do tipo 1A e do tipo 2A.
As 1A tem forma, brilho e espectro uniforme, além de não liberarem hidrogênio durante a explosão.
As 2A tem forma, brilho e espectro disforme, e além disso liberam hidrogênio.
Fica parecendo até que existe alguma relação entre ser uniforme e disforme e liberar ou não hidrogênio. Mas ainda não encontrei fontes que afirmassem isso.

Porém, ainda fica a pergunta. Como que as estrelas explodem? Ou o que gera o processo de explosão. Teriam elas ficado tão irritadas com a bagunça do universo a seu redor que explodiram de insatisfação? Creio que está não é uma boa explicação.

As supernovas do tipo 1A, que são geradas a partir de explosões de anãs-brancas. Tal explosão ocorre quando a estrela atinge uma chamada massa limite (que é aproximadamente 40% superior à massa do nosso Sol). Mas então surge a pergunta de como uma estrela solitaria poderia ganhar massa. A questão é que ela não é solitária. Tais anãs-brancas formam um sistema binário com outra estrela e ganham massa ao sugar a massa da estrela vizinha. interessante não? Uma vampira cósmica que explode por não saber quando parar de se alimentar.

Já as supernovas do tipo 2A, que surgem da explosão de estrelas gigantes, só chegam a existir graças ao colapso gravitacional da estrela. Isto ocorre devido à grande geração de elementos pesados no centro da estrela, principalmente o ferro. Com o colapso gravitacional é gerada uma estrela de neutrôns, muito instável por sinal, que ao finalmente explodir realiza uma grande liberação de neutrinos.

Dos restos de uma super-nova pode vir a surgir nebulosas. Incrivéis 'nuvens' de poeira e gás que podem chegar a ter anos-luz de diâmetro.

Às vezes ficar apenas lendo não ajuda tanto a entender, assista o documentário abaixo. Ele está dividido em 5 partes.

Um comentário:

Related Posts with Thumbnails